Governo Federal vai garantir funcionamento de Cozinha Solidária em município do RS

(Foto: Divulgação/MDHC)

Por meio de articulação com Secretaria-Geral da Presidência da República, Ministério permitirá fornecimento contínuo de gás para iniciativa do MST

Em visita à cozinha comunitária organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no município de Viamão, no Rio Grande do Sul (RS), o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) acompanha a iniciativa que tem desempenhado papel fundamental na garantia da segurança alimentar das pessoas desabrigadas na região, produzindo cerca de 3 mil refeições diárias.

Integrante da pasta, o secretário nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Bruno Renato Teixeira, elogiou a dedicação e a organização do MST, destacando o trabalho excepcional que vem sendo realizado pelos agricultores familiares. “A cozinha não apenas produz refeições de alta qualidade, mas também envolve uma logística bem estruturada com o apoio do Exército brasileiro, que utiliza helicópteros para distribuir as marmitas de forma rápida e eficiente”, ressaltou o secretário do MDHC.

Redução de custos

Entretanto, a cozinha consome quase seis botijões de gás por dia, totalizando 40 botijões por semana. Esse alto consumo tem impactado na capacidade de produção das refeições oferecidas. Por conta disso, uma articulação do MDHC com a Secretaria-Geral da Presidência da República garantirá o fornecimento contínuo de gás para a cozinha solidária. E, com isso, espera-se uma redução significativa nos custos de produção, permitindo a aquisição de mais proteína animal e outros insumos necessários para a preparação das marmitas.

A visita de Teixeira à cozinha comunitária em Viamão simboliza um passo importante na colaboração entre o governo federal e as organizações da sociedade civil, evidenciando o compromisso de ambos em garantir que os direitos humanos e a dignidade sejam preservados em tempos de crise.

Disque 100

A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos dispõe de canal específico para que a sociedade relate casos de crianças desaparecidas, solicite resgate e contribua com doações e voluntariado. Após discar 100 de qualquer telefone ou celular, basta digitar a tecla 0 (zero) para proceder junto ao serviço gratuito e ininterrupto.

Após registrados, os casos são encaminhados para órgãos como: Defesa Civil do estado; Defensoria Pública; Delegacia de Proteção à Mulher; Superintendência de Serviços Penitenciários do RS (Susepe); Conselho Estadual do Idoso; Corregedoria do Tribunal de Justiça; Delegacia de Polícia Civil; e Conselho Tutelar.

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