A APPA se comprometeu a construir trapiches para atender nas comunidades da Ponta da Pita e do Cabral ( Portinho), como ação compensatória pela realização da dragagem nas áreas dos portos de Paranaguá e Antonina.
Estavam incluídas nos programas de compensação ambiental a reforma e construção de trapiches (pontes que servem como atracadouros para pequenas embarcações) nas comunidades ilhadas do Litoral do Paraná e reformas de nove trapiches e a construção de cinco novos. Foram realizadas consultas públicas a moradores das localidades e cursos para que pudessem atender o público de turistas.
Obras de reforma estavam previstas para as comunidades de Europinha, Piaçaguera, Amparo, Eufrasina, Ilha do Teixeira, Vila Maciel, Ilha do Mel e Rocio. A Ilha dos Valadares e os municípios de Antonina e Pontal do Paraná deveriam receber novos trapiches.
Obras essas aprovadas pelas entidades responsáveis pelo setor, sendo que a comunidade da Ponta da Pita deveria ser a primeira a ser atendida, no entanto apesar de terem sido realizadas as etapas exigidas como a audiência publica que aconteceu juntamente com a apresentação do Projeto de construção do trapiche da Ponta da Pita, no dia 16 de janeiro de 2018 na própria associação de moradores da localidade, evento este realizado pela Universidade Federal Fluminense, a APPA, IBAMA e Ministério dos Transportes Portos e Aviação Civil.
A construção desses trapiches provocariam um impacto positivo na economia em cerca de 40% no turismo da região, aumentando dessa forma a renda das famílias locais tanto moradores como pescadores.
Segundo a APPA( Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina) a demora da construção se deve ao fato do IAP não ter emitido as licenças necessárias.
No entanto essas comunidades estão cansadas de esperar, pois a promessa é antiga e vem dificultado a vida dos moradores.
Segundo o senhor Monesio Américo, popular Bira, presidente da associação de pescadores e moradores da Ponta da Pita”…estamos nos organizando para realizar ações e manifestações publicas para mostrar para a população e o governo que os projetos propostos não estão sendo cumpridos pela direção da APPA…”
Os pescadores e moradores da comunidade estão desapontados com a falta do cumprimento da proposta empenhada pela APPA, onde a mesma se comprometeu atender a comunidade para poder desenvolver a mesma.
Os trapiches deveriam facilitar em muito o acesso para a pesca e lazer.
Principalmente os pescadores são os maiores prejudicados, pois tiveram sua fonte de renda prejudicada, para atender a expansão dos Portos do Paraná, acreditaram na promessa de uma forma de compensação para recuperar o seu trabalho e assim poder manter suas famílias de forma digna, mas o que se pode ver ate agora foi um total descaso com essa classe tão importante para o turismo e para a história de nosso estado.
Monesio Américo, popular Bira, presidente da associação de pescadores e moradores da Ponta da Pita