Conservar o meio ambiente é chave para a produção de energia, afirma diretor-geral da Itaipu na COP 28

Foto: Cláudio Kbene

Em painel na Conferência do Clima, Enio Verri falou sobre ações de recuperação ambiental e da integração com os ODS da ONU. “Itaipu é a hidrelétrica mais sustentável do mundo”, frisou

Em painel na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, na tarde deste sábado (2), em Dubai, o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, apresentou dados e afirmou que a hidrelétrica binacional é a mais sustentável do mundo. A fala fez referência às ações de recuperação de florestas e cuidados com meio ambiente realizados pela empresa há décadas, que agora serão expandidas dentro do programa Itaipu Mais que Energia.

Verri reforçou o compromisso da empresa no cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos pela ONU, como forma de cuidado com o seu insumo de produção de energia: a água. E destacou que a Itaipu depende da preservação do meio ambiente para continuar a produzir eletricidade.

Por conta dessa relação, segundo ele, está na missão da empresa a responsabilidade social e ambiental. “No nosso caso, sem água não há energia. Portanto, cuidar da água é investir em energia. A Itaipu assumiu as responsabilidades social e ambiental no seu planejamento estratégico e, há mais de 15 anos, promove mudanças substanciais nos territórios em que está inserida”, disse.

O diretor enfatizou que para preservar o meio ambiente é fundamental cuidar das pessoas. Para ele, enfrentar as mudanças climáticas passa pelo desafio de lutar contra a pobreza e fome, algo que deve ser levado em consideração em diferentes atividades. “Os 17 ODS da Agenda 2030 são interconectados e transversais, que permitem avaliar a sustentabilidade de um projeto sob os pontos de vista econômico, social e ambiental.”

Opinião partilhada pela ex-empregada de Itaipu, a socióloga e esposa do presidente Lula, Janja Lula da Silva, que também fez parte do evento. Ela, que acompanhou a implantação de muitas das políticas sociais da empresa, reforçou a integração dos ODS. “Todos os objetivos, em maior ou menor grau, estão conectados. Falar de acesso de energia é falar de combate à fome.” E Janja destacou que para cumprir os objetivos o governo precisa da ajuda de toda a sociedade, lembrando do trabalho que a Itaipu já tem feito por meio das parcerias com municípios e entidades.

A Binacional também foi citada como exemplo pelo chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo. De acordo com ele, a empresa tem uma política consolidada na ação dos ODS. “Temos muito a aprender com a Itaipu, principalmente sobre esse diálogo”, ressaltou.

Também participaram do painel o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira e o embaixador André Corrêa do Lago. O debate foi mediado pela cofundadora e presidente do Instituto Igarapé, Ilona Szabó de Carvalho. 

Encontros com entidades

Ainda na agenda do sábado (2), a Itaipu, por meio de seus dois diretores-gerais, Enio Verri (brasileiro) e Justo Zacarías Irún (paraguaio), esteve reunida com duas importantes entidades globais. Pela manhã o encontro foi com a The International Hydropower Association (IHA); já à tarde, a reunião aconteceu no pavilhão do Departamento das Nações Unidas para Assuntos Econômicos e Sociais (Undesa).

Ambos os encontros serviram para tratar de retomadas em parcerias e novas ações que podem ser feitas em conjunto entre as entidades e a Itaipu.

Imagem: Cláudio Kbene 

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