O Governo do Estado comemora nesta quarta-feira (8) a marca de mil voos do helicóptero de resgate da Rede Paraná Urgência, que opera na região Oeste. Com base em Cascavel, a aeronave se tornou essencial para o transporte de vítimas em situação de urgência e emergência, além da transferência de pacientes graves entre hospitais.
O governador Beto Richa descerrou o selo de “1000” na aeronave do Serviço de Saúde Paraná Urgência, durante o Show Rural, em Cascavel, e destacou a eficiência do serviço à saúde do cidadão. “Essa aeronave transportou 1.000 pessoas, sem nenhum óbito em trânsito. É equipada para prestar o primeiro atendimento de emergência. A equipe médica que opera a aeronave é altamente qualificada”, afirmou.
O governador lembrou também que além do transporte de pacientes, o helicóptero transporta órgãos para transplante. “Graças a esse trabalho saímos do 10.º lugar no ranking de doação de órgãos para o 2.º Estado que mais tem doação de órgãos, graças à qualidade dos equipamentos e o preparo da nossa equipe médica”, acrescentou.
Em operação desde janeiro de 2014, o helicóptero é fruto de uma parceria entre o governo estadual e o Consórcio Intermunicipal do Samu Oeste do Paraná (Consamu). Todo o custeio das atividades fica a cargo da Secretaria de Estado da Saúde. Já o consórcio é responsável pela contratação dos profissionais e pela gestão do serviço.
Atualmente, o helicóptero é responsável por atender a demanda das regiões de Cascavel, Foz do Iguaçu, Toledo, Umuarama, Guarapuava, Campo Mourão, Cianorte, Pato Branco e Francisco Beltrão, totalizando 171 municípios. Ele trabalha em conjunto com o Samu e realiza operações diurnas em um raio de 250 quilômetros.
Além de Cascavel, o Estado conta com helicóptero baseados em Maringá, Londrina e Curitiba. Há também um avião UTI e outras aeronaves da Casa Militar a serviço das operações de resgate, transferência de pacientes, transporte de órgãos e de equipes médicas. Somando toda a frota aérea disponível para a saúde, já são quase seis mil atendimentos nos últimos seis anos.
ATENDIMENTOS – Em 2016, 359 atendimentos foram feitos com a aeronave, número 16% maior do que o registrado em 2015. Dentre as ocorrências, 24% foram por causa de patologias cardiológicas; 18% por agravos relacionados a causas externas; 16% por patologias neonatais; 14% por patologias respiratórias; 10% por patologias neurológicas; 6,5% por patologias do sistema digestório, endócrino e renal; 8% por patologias sistêmicas e oncológicas; e 1% por patologias obstétricas.
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