Livro sobre o Porto de Paranaguá será lançado nesta quarta-feira

O livro, de autoria do jornalista Eduardo Sganzerla e equipe, é o resultado de uma ampla pesquisa sobre um dos principais vetores do desenvolvimento econômico do Estado. Segundo Sganzerla, que atuou em grandes veículos de comunicação como a Folha de São Paulo e Gazeta Mercantil, produzindo matérias de economia e política, o Porto está reescrevendo a sua história, no sentido de buscar cada vez mais eficiência operacional e atender às demandas da moderna economia paranaense e brasileira, em especial ao agronegócio. “Os números falam por si”, diz ele.

O Porto de Paranaguá e o de Antonina são essenciais para o escoamento da produção agrícola e industrial brasileira. Recebem cargas não só do Paraná, mas de diversas regiões do país. Trocam mercadorias em uma vasta rede de comércio mundial, que abrange mais de 150 portos. Paranaguá é o primeiro porto brasileiro em exportação de soja em grãos, farelo de soja e óleo vegetal; segundo em congelados, açúcar, milho, papel, algodão, madeira, álcool e veículos.

No sentido de importação, o porto é o primeiro em receber fertilizantes e veículos; segundo em pasta e outros produtos químicos; e terceiro em máquinas, peças e equipamentos. Todos esses aspectos são abordados no livro.

Com 182 páginas, a obra, totalmente ilustrada, foi publicada pela editora Esplendor, de Curitiba, por meio da Lei Rouanet, com patrocínio da Copel e da concessionária Caminhos do Paraná, tendo o apoio institucional da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). “O terminal de Paranaguá vem se modernizando ano a ano, com uma gestão profissional e maior interação com a iniciativa privada, o que está permitindo elevar o seu grau de competitividade aos padrões globais. O porto tem muitos resultados a mostrar, hoje. Opera acima das 50 milhões de toneladas anuais e vem batendo recordes de movimentação de cargas há sete anos consecutivos, como mostram os números”, diz o jornalista.

As melhorias em relação aos cuidados do meio ambiente são também destaques no livro. “Hoje, é consensual pensar que a adequação às normas ambientais no Brasil, a exemplo do que ocorre nos países desenvolvidos há muito tempo, é um fator que, além da preservação, gera oportunidades de melhoria do negócio portuário. Mais do que isso: uma necessidade fundamental para a operação e a conquista de mercado”, diz Sganzerla. “O porto vem se adequando muito bem a este conceito. Tanto que é destaque nacional neste quesito entre os portos brasileiros”, acrescenta.

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