“O Paraná é o estado com maior número de cachorros em domicílio, mas também possui muitos animais domésticos abandonados que, sem cuidados apropriados, podem transmitir doenças, espalhar lixo e gerar um problema cada vez maior de controle de natalidade”, afirmou Marcello Richa.
De acordo com estudo promovido pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e da Universidade Federal do Paraná (UFPR), cerca de 75% das novas doenças humanas infecciosas descobertas nos últimos 30 anos são zoonoses, ou seja, transmitidas por meio dos animais. No Brasil é estimado que existam mais de 30 milhões de animais domésticos abandonados, o que representa um grande problema social e de saúde.
Richa disse que para mudar esse cenário é preciso trabalhar campanhas que estimulem a responsabilidade de se ter um animal doméstico, ampliar parcerias com entidades e promoção de programas que visem à adoção, registro, microchipagem e castração. Também ressaltou a necessidade de melhorias na legislação e fiscalização em relação aos crimes contra os animais, que no Brasil possuem penas brandas, geralmente revertidas em multas ou trabalhos voluntários.
“Buscar constantemente o aprimoramento das políticas já existentes e suprir lacunas legislativas permitirão que, gradualmente, possamos fomentar o respeito e a garantia de direitos dos animais, que resultarão em benefícios sociais e econômicos para os municípios”, disse Marcello Richa.