A movimentação de cargas pelo Porto de Antonina registrou um aumentou de 94% entre os meses de janeiro e outubro de 2016, com 1.055.611 de toneladas. Em 2015, haviam sido movimentadas por Antonina 544.082 toneladas. Entre os principais produtos que passam pelo Porto estão a exportação de açúcar e de farelo de soja e a importação de fertilizantes.
O secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, lembra que, após ter ficado um longo período parado, o Porto de Antonina voltou a operar em 2011 e tornou-se novamente uma porta de entrada e saída de produtos.
“A retomada da movimentação de cargas em Antonina é fruto de um plano de investimentos na área. O Governo, por meio da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), fez a dragagem do canal de acesso ao Porto de Antonina, devolvendo os 10 metros de profundidade do canal”, afirmou Richa Filho. “Com isso, navios maiores e de diferentes cargas passarão a atracar no porto. O intuito é aumentar o portfólio de produtos negociados e fortalecer a economia local”, disse o secretário.
PARANAGUÁ – No acumulado dos nove meses do ano a movimentação de cargas pelo Porto de Paranaguá aumentou em 5%, se comparado ao mesmo período de 2015. Entre exportação e importação foram movimentadas 35.565.482 de toneladas de produtos, sendo 15,8 milhões de toneladas a mais do que em 2015, quando a movimentação foi de 33.982.487 de toneladas no período.
A movimentação de granéis sólidos em Paranaguá – entre janeiro e setembro – foi de 23,9 milhões de toneladas. Já o granel líquido registrou aumento de 44%, com a movimentação de 4,49 milhões de toneladas em 2016. A movimentação de cargas gerais foi de 7,2 milhões de toneladas neste período.
Alguns produtos alavancaram as exportações e importações pelo Porto de Paranaguá nestes nove meses. Os maiores aumentos foram registrados na exportação do açúcar, com alta de 10% em 2016; exportação de cargas gerais, com aumento de 11% e de veículos, com aumento de 32%.
Em relação aos veículos a queda no mercado interno elevou as exportações em 155% em 2016. Já a importação caiu 52% neste ano.
Os aumentos mais significativos obtidos pelo Porto de Paranaguá neste período ocorreram no processo de importação. O trigo obteve uma alta de 342% em comparação com 2015; a importação de metanol aumentou 38% e os derivados de petróleo tiveram 130% de alta. A importação de cevada e de malte aumentou 75%; a importação de sal aumentou 10% e outros – que inclui máquinas, aparelhos, alimentos, peças e produtos da indústria – aumentou 133%.
28 RECORDES EM 19 MESES – Nos últimos 19 meses, o Porto de Paranaguá bateu 28 recordes históricos de movimentação de cargas.
O diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino, atribui os recordes aos investimentos de aproximadamente R$ 600 milhões, que resultaram em ganhos de produtividade de 33% nos portos paranaenses.
“Mesmo atravessando a maior crise econômica do país, batemos 28 recordes históricos em 19 meses com movimentação de fertilizantes, contêineres, recordes de movimentação de grãos mensal, semestral e diário no corredor de exportação, recorde no embarque de etanol, recorde na descarga de diesel e na movimentação de caminhões no pátio de triagem”, mencionou Dividino.
Neste ano de 2016 o Porto de Paranaguá acumulou recordes consecutivos de movimentação nos meses de janeiro, fevereiro, março e abril.
Recentemente, na última semana, o Porto de Paranaguá bateu o recorde no embarque de açúcar em um único navio.
Foram carregadas 62,6 mil toneladas do produto no navio de bandeira liberiana Mv Kyoto Star, superando em 19% o recorde anterior, de 2001, quando tinham sido embarcadas 52,5 mil toneladas em apenas um navio.
“Os recordes obtidos refletem planejamento e os resultados dos investimentos, aliados ao trabalho técnico e operacional dos profissionais que atuam na área portuária”, ressaltou Dividino. Segundo ele, esta soma de fatores vem aperfeiçoando todo o modelo logístico existente, promovendo a racionalização das operações e a elevação dos índices de competitividade dos portos do Paraná, em relação aos portos vizinhos.
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