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Turini alerta que sem mobilização será difícil reverter fechamento de zonas eleitorais

Se não houver participação efetiva de juízes, promotores, classe política e lideranças da sociedade organizada, será difícil reverter a intenção de fechamento de zonas eleitorais, o que significa prejuízo no atendimento à população e risco na fiscalização das eleições. A opinião é do deputado estadual Tercilio Turini (PPS), que na última sexta-feira (21) debateu o tema durante audiência pública na subseção da OAB de Londrina. Segundo ele, se mantida a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Londrina corre o risco de ficar com três das sete zonas eleitorais, para atender cerca de 360 mil eleitores. “A redução das zonas eleitorais significa um retrocesso no ambiente político do País”, afirma Turini, lembrando que na próxima quarta-feira (26) haverá nova audiência pública sobre o assunto, às 17 horas, na Câmara Municipal de Andirá.


Deputado Tercílio Turini (PPS).
Foto: Pedro de Oliveira/Alep


Parceria que permitirá identificação biométrica de torcedores deve aumentar segurança nos estádios

Com o objetivo de aumentar a segurança em eventos esportivos e espetáculos com grande concentração de público, o Tribunal de Justiça do Paraná, a Secretaria de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária, o Instituto de Identificação do Paraná, o DETRAN-PR e a CELEPAR firmaram parceria inédita, que prevê a criação de um sistema de consulta aos cadastros dos órgãos públicos para confronto das informações biométricas dos torcedores e frequentadores de eventos de grande porte. Assim, o clube ou o organizador de evento que aderir ao sistema poderá realizar a identificação biométrica dos cidadãos no momento do ingresso ao estádio ou à arena.

A iniciativa tem por finalidade aumentar a segurança em estádios durante partidas de futebol, eventos esportivos e nos locais onde são realizados grandes espetáculos e shows, por exemplo, e corresponde com o que dispõe a Lei estadual n° 17951/2014, de autoria do deputado estadual Bernardo Ribas Carli (PSDB). Pela legislação, todos os ingressos para jogos oficiais de futebol devem ser vendidos com a respectiva identificação dos compradores. Ou como dispõe o artigo 1º da Lei: “Os clubes, entidades mantenedoras, entidades gestoras dos estádios de futebol e estabelecimentos que realizarem a venda de ingressos para partidas oficiais de futebol disputadas em local com capacidade para mais de quinze mil expectadores, localizados no Estado do Paraná, deverão realizar a identificação dos respectivos compradores de ingresso, nos termos desta Lei”.

Prevenção – “Com o confronto destas informações será possível reconhecer quem eventualmente tenha contra si mandado de prisão expedido ou alguma restrição prevista pelo Juizado do Torcedor. Também facilitará a punição de quem incitar brigas ou tiver atitudes violentas dentro destes ambientes”, destacou Bernardo Carli, que também preside a Comissão de Esportes da Assembleia Legislativa do Paraná.

O convênio foi assinado na semana passada e a ferramenta está à disposição dos interessados, não sendo obrigatório aos clubes implantar o sistema. Contudo, apesar de não existir um cronograma fixo para a implantação, nem a obrigatoriedade de cadastro, a expectativa é de que todos participem.

 

 


Deputado Bernardo Ribas Carli (PSDB).
Foto: Pedro de Oliveira/Alep

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