Paraná foi o estado que mais apreendeu maconha nos três primeiros meses de 2024

Paraná foi o estado que mais apreendeu maconha nos três primeiros meses de 2024 Foto: SESP-PR

De janeiro a março, o trabalho das forças de segurança resultou na apreensão de 51,5 toneladas da droga. Mato Grosso do Sul, São Paulo e Amazonas aparecem na sequência no ranking, retirando de circulação 47,3 toneladas, 22,8 toneladas e 10,9 toneladas, respectivamente. Em todo o País foram 154 toneladas.

O Paraná figura no topo da lista de apreensões de maconha no primeiro trimestre deste ano. De janeiro a março, o trabalho das forças de segurança resultou na apreensão de 51,5 toneladas da droga. Mato Grosso do Sul, São Paulo e Amazonas aparecem na sequência no ranking, retirando de circulação 47,3 toneladas, 22,8 toneladas e 10,9 toneladas, respectivamente. Em todo o País foram 154 toneladas. Os dados são das secretarias estaduais, disponibilizados no Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp) do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

A Polícia Civil e a Polícia Militar tiraram de circulação 15,2 toneladas de maconha em janeiro, 19,2 toneladas em fevereiro e 17 toneladas em março. De acordo com o relatório, houve um aumento de quase 1% em relação a 2023, com 51,1 toneladas. Com a inclusão dos dados preliminares de abril, ainda sendo abastecidos pelos estados, esse número salta para 90 toneladas de maconha apreendidas no Paraná no ano – foram 38,9 toneladas no mês passado.

“Formamos policiais para atuarem com ampla análise de informações, investigações mais completas, patrulhamentos ostensivos e forte combate ao tráfico. Tudo isso, aliado ao trabalho de inteligência, fez com que o Paraná se tornasse o Estado com o maior número de apreensão de maconha no primeiro trimestre deste ano, uma marca bastante simbólica”, afirmou o secretário da Segurança Pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira.

O Oeste é a região onde as forças de segurança mais apreenderam maconha. Duas das Áreas Integrada de Segurança Pública (AISP) – forma como o Estado é dividido para análise criminal – que mais retiraram maconha de circulação se encontram nesta região do Estado: a 13ª AISP de Toledo, com 9,7 toneladas no período, e 11ª AISP de Cascavel com 6,9 toneladas. 

O município onde mais foram registradas apreensões também está na região: Cascavel, com 6,1 toneladas no período. Somente em uma única ação conjunta entre a Polícia Militar do Paraná (PMPR) e o Serviço de Inteligência do Centro Integrado de Operações de Fronteira (CIOF) e a Polícia Federal, foi apreendida 2,2 toneladas da droga em um barracão, no bairro Parque São Paulo, em janeiro.

Guaíra foi o segundo município com mais apreensões no Paraná: 5,9 toneladas. Em seguida está Irati, com 4,9 toneladas confiscadas. Destas, quatro toneladas foram apreendidas em uma única ação da Polícia Militar, encontradas escondidas em uma carga de soja, em fevereiro. 

COCAÍNA – O Paraná também foi o estado do Sul que mais apreendeu cocaína no período, com 1,6 tonelada. Em comparação com todos os estados do País, aparece em quarto lugar, atrás apenas de São Paulo (8,8 toneladas), Mato Grosso (4,3 toneladas) e Mato Grosso do Sul (2,8 toneladas). Em todo o País foram 24 toneladas. Os dados do Sinesp contabilizam crack e cocaína de forma unificada. 

No Paraná, foram apreendidos 472 quilos em janeiro, 766 quilos em fevereiro e 415 quilos em março. Somando abril, com 430 quilos, o Estado já alcança 2 toneladas de cocaína apreendidas.

A Área Integrada de Segurança Pública que mais apreendeu a droga no período foi 17ª AISP de Maringá, com meia tonelada (553 quilos) nos três primeiros meses do ano, seguida pela 2ª AISP de São José dos Pinhais, com 141 quilos, e a 13ª AISP de Toledo, com 113 quilos da droga. 

COMO DENUNCIAR – Informações sobre crimes ou atividades suspeitas podem ser repassadas ao Centro Integrado de Denúncias 181, de maneira anônima, por meio do telefone 181 ou pelo site www.denuncia181.pr.gov.br. Neste caso, basta o cidadão acessar o ícone “Denunciar”, depois selecionar o tipo de crime e detalhar o que está ocorrendo. É necessário indicar endereço, ponto de referência, características do local e a forma como os crimes são praticados.

Os dados completos estão no Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp).

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