Portos são apontados como indutores do desenvolvimento econômico

Os portos de Paranaguá e Antonina foram apontados como indutores do desenvolvimento econômico do Paraná por entidades que representam a agricultura, a indústria, o comércio, a inciativa privada e instituições financeiras.

Eles estiveram, nesta quinta-feira (15), no Porto de Paranaguá, onde a Appa apresentou o programa de R$5,1 bilhão em investimentos privados previstos para os portos e que devem ser concretizados entre 2016 e 2030. Estão incluídos neste valor obras e projetos, renovação antecipada de arrendamentos, Programa de Investimento em Logística (PIL), rearrendamentos e Terminais de Uso Privado (TUP).

Para o secretário executivo do Conselho de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), João Arthur Mohr, o planejamento feito pela Appa tem trazido bons resultados para a indústria. “Os novos projetos de ampliação e aumento da capacidade de movimentação do Porto, entre outros benefícios, fazem com que haja a ampliação dos modais ferroviários e rodoviários, contribuindo com a indústria e com o desenvolvimento econômico de todo o estado”, declarou Mohr.

Para o presidente do Movimento Pró-Paraná, Marcos Domakoski, o trabalho, inédito, apresentado pelo Porto vai impulsionar o Paraná em um momento de pessimismo econômico que assombra o país. “O Porto de Paranaguá tornou-se referência e, com o volume de investimentos já realizados e que estão por vir, entra num círculo virtuoso de desenvolvimento, geração de emprego e renda com justiça social”, disse Domakoski.

FINANCIAMENTO E PLANEJAMENTO – O superintendente regional do BRDE no Paraná, Paulo Starke, apontou o porto como um vetor da economia. “O BRDE conta com um orçamento anual de R$1,5 bilhão para financiamentos e boa parte destes recursos podem ser destinados para a logística portuária”, contou Starke. “Hoje, a Appa mostrou que o Porto tem projetos e está pronto para receber novos investimentos a longo prazo. Este planejamento é fundamental para o trabalho das instituições financeiras”, completou Starke.

SEGURANÇA – Para o presidente da Agência Paraná Desenvolvimento, Adalberto Neto, os portos do Paraná estão passando por uma transformação nos últimos cinco anos e que deverá continuar na próxima década. “Temos a missão de atrair investimentos estrangeiros e novas fábricas. Este planejamento apresentado pelo Porto traz a segurança que os investidores precisam para escoar a sua produção”, enfatiza Adalberto. “Vamos aproveitar estes planos e áreas para buscar novas cadeias produtivas que poderão se desenvolver, tendo como benefício a proximidade com a área portuária”, contou Adalberto.

O representante da Fomento Paraná, Mario João Figueiredo, ressaltou a importância de projetos pensados para o futuro. “Este projeto apresenta um futuro potencial a ser criado para o setor de exportação, importação e para toda a cadeia produtiva. O planejamento estratégico faz com que o empreendedor privado perceba isso e possa se planejar, já que as soluções de infraestrutura não acontecem em apenas um governo”, finalizou Figueiredo.

Estiveram presentes na reunião o presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (FACIAP), Guido Bresolin, representantes da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), Federação das Empresas de Transportes de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar), Associação Comercial do Paraná (ACP), Movimento Pró-Paraná, Secretaria de Estado da Infraestrutura e Logística, Secretaria de Estado do Planejamento, Banco Regional de Desenvolvimento (BRDE), Fomento Paraná e Agência Paraná Desenvolvimento.

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